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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Fotografia Estereoscópica

Vejam que legal o texto que encontrei no site do Itaú Cultural sobre aquelas antigas fotografias duplicadas em que a partir de um aparelho, bem rudimentar, chamado Estereoscópio, era possível visualizá-las em terceira dimensão.


Fotografia Estereoscópica   





Foi desenvolvida pelo inglês David Brewster (1781-1868), amigo do fotógrafo William Henry Fox Talbot (1800-1877), em 1849, a partir dos estudos de visão binocular desenvolvidos no passado pelos italianos Giovanni Battista della Porta (ca.1542-1597) e Leonardo da Vinci (1452-1519). A fotografia estereoscópica só foi comercializada, no entanto, a partir de 1851, consistindo em pares de fotografias retratando uma mesma cena que, vistos simultaneamente num visor binocular apropriado, produzem a ilusão da tridimensionalidade. Este efeito era conseguido porque as fotografias eram tiradas ao mesmo tempo com uma câmara de objetivas gêmeas, tendo os centros das objetivas separados entre si por cera de 6,3 cm - a distância média que separa os olhos humanos. 


A ânsia em gerar imagens tridimensionais veio a culminar nos tempos atuais na invenção da holografia, mas teve na fotografia estereoscópica seu primeiro exemplo, que conheceu enorme popularidade durante as décadas de 1860 e 1870, quando imagens deste tipo eram produzidas aos milhares para atender à demanda sempre crescente dos colecionadores apaixonados. Diversos suportes, opacos ou transparentes, foram empregados para a produção de fotografias estereoscópicas, desde a daguerreotipia, a ambrotipia, a calotipia, as fotografias sobre papel albuminado ou de gelatina, bem como as transparências coloridas dos autochromes dos irmãos Lumière, precursoras dos modernos slides. Ilustres praticantes do gênero no Brasil foram os fotógrafos Marc Ferrez (1843-1923), carioca sediado no Rio de Janeiro, e Revert Henrique Klumb, alemão radicado na cidade serrana fluminense de Petrópolis








E tem gente que acha o óculos 3D do cinema a  mais pura inovação...

Obs: As fotografias que ilustram este tópico são de propriedade da Imperial Photo, e podem ser adquiridas na nossa loja virtual, no Mercado Livre.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

VITRINE

CARTE VISITE

2 FOTOGRAFIAS - GETÚLIO VARGAS

POSTAL - PIN UP

FOLHINHA FILATÉLICA - COPA DO MUNDO DE 1950

FOTOGRAFIA ANTIGA - TIME DE FUTEBOL


ISSO E MUITO MAIS VOCÊ ENCONTRA NA NOSSA LOJA VIRTUAL NO MERCADO LIVRE!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Fotografia antiga?

Vandré La Cruz e Annabella Gonzalez

Fotografia de autoria do fotógrafo Gustavo Grazzera, a partir de uma máquina estilo reflex. Aproveite, coloque a sua em uso!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Fotografia - Artigo Colecionável


A fotografia

         Nos últimos vinte anos, a fotografia deixou definitivamente de ser um mero instrumento ilustrativo da pesquisa para assumir o status de documento, uma matéria-prima fundamental na produção de conhecimento sobre determinados períodos da história,, acontecimentos e grupos sociais. Se, por um lado, foi e ainda é utilizada como janela para o passado, fornecendo, portanto, dados que os documentos textuais não registraram, por outro, a compreensão da fotografia como uma forma de representação abriu inúmeras possibilidades de analise de problemas associados à construção da imagem. Essas novas abordagens valorizam duplamente a fotografia porque dão ênfase não somente aos temas que nela aparecem retratados, mas à forma como esses temas são constituídos. Assim, os atributos técnicos e formais da imagem fotográfica assumem um papel relevante no entendimento de questões ligadas à natureza, cidade, progresso, modernidade, morte, infância, indivíduo, identidade, apenas para citar aqueles temas mais recorrentes. Não é por acaso que o incremento na organização de documentos fotográficos institucionais aconteceu concomitantemente à publicação de repertórios e ao crescimento do uso da fotografia como fonte para a pesquisa. Nessa perspectiva, torna-se fundamental, hoje mais do que nunca, a definição de padrões de qualidade na organização e conservação de fotografias em acervos institucionais e na produção de instrumentos de pesquisa.
         Nesse processo de valorização, a preservação de coleções fotográficas tem merecido cada vez mais atenção e se configura como uma área de atuação relativamente nova dentro dos museus, arquivos, instituições públicas e particulares. Atualmente, já contamos com princípios básicos e gerais, estudados e estabelecidos e, muitas vezes, adaptados à realidade brasileira, que podem orientar a conservação de uma ampla variedade de materiais, tanto nos suportes quanto dos elementos formadores da imagem latente e visual, visando garantir a longa permanência da fotografia. A ampliação do universo documental fotográfico é continua e hoje a inserção dos processos fotográficos digitais e novas tecnologias da imagem, que, em pouco tempo, estarão sendo guardados como documentos históricos e/ou utilizados para a guarda dos próprios documentos.  


Fonte: Como tratar coleções de fotografias, Patrícia de Fillipi, Solange Ferraz de Lima, Vãnia Carneiro de Carvalho. Arquivo do Estado. 2002. SP.